Com a morte deste grande actor que marcou a indústria cinematográfica desde os anos 50, resta apenas Robert Redford como o último grande ícone do cinema liberal que marcou a década de 70.
A morte, em pouco espaço de tempo, de Paul Newman e de Sidney Pollack veio dar um grande golpe naqueles que eram memórias vivas de um tempo em que Hollywood inovava e arriscava, em que os filmes eram armas políticas contra o establishment político e social.
Paul Newman fez parte de uma geração dourada que despontou nos inícios dos anos 50 e que eram figuras de proa, para além de Newman, Marlon Brando e James Dean.
Brando pode ter sido o mais histriónico, o mais expansivo, até mesmo o mais adorável, mas Newman foi o Melhor!
A Academia nunca foi justa com Paul Newman, acabando por ganhar o éscar de melhor actor com um filme que sendo bom, A Cor do dinheiro, não era de todo excepcional e não chegava ao nível de filmes como The Hustler, Cool Hand Luke, Hud, The Veredict e mesmo Fort Apache-The Bronx.
Estamos cada vez mais pobres…