Moonspell – Night Eternal (video)

19 07 2008

2º vídeo retirado do álbum Night Eternal

the_passenger





Destaques do mês de Maio

4 07 2008

Com considerável atraso, mas aqui vai…

Moonspell – Night Eternal

Falar dos Moonspell é falar da maior banda de metal portuguesa e isto é um facto incontornável, por muito que doa a muita gente do nosso pequeno burgo, embora também haja quem fique de peito inchado sem grande razão para isso devido a questões de nacionalismos pacóvios. Por isso não deve ser surpresa nenhuma para os que assistem com alguma atenção ao “fenómeno lunar da Brandoa” as verdadeiras manifestações de amor e/ou ódio a que a banda é submetida. A verdade é que alguns dos argumentos usados pela facção do ódio começam a ceder perante a qualidade incontornável da banda que ao fim de cerca de 14 anos onde figuram mais de uma dezena de lançamentos divididos entre álbuns, EP’s, singles e compilações parece resistir incólume ao passar do tempo e com força renovada nos últimos lançamentos. O retorno às sonoridades do início da carreira, com o seu apogeu na regravação do mítico EP Under The Moonspell e da não menos mítica demo-tape Anno Satanae parecem ter injectado nova vida no projecto, sucedendo-lhe um álbum com capacidade de satisfazer os mais críticos e exigentes fãs da banda, especialmente aqueles que, como eu, se sentem deliciados com a sua faceta mais pesada. Apesar do apaziguamento com o passado mais longínquo, Night Eternal não é um rebuscar de ideias estafadas e laceradas pelo tempo e uso nem tão-pouco uma desconexão com o que a banda produziu nos tempos subsequentes. Este álbum representa um passo em frente relativamente a Memorial, partindo da base Black / Death Metal exposta neste e adicionando-lhe os elementos góticos de álbuns como Irreligious, resultando no álbum mais negro, pesado e sólido dos últimos tempos, com composições onde a banda revela toda a sua maturidade. Apesar de ser um álbum construído em torno de riffs pesados, a atmosfera mais intimista da banda não é descurada com teclados imponentes e boas melodias de guitarra a marcarem a sua presença, havendo ainda espaço para um belo dueto com Anneke Van Giersbergen (ex-vocalista dos The Gathering) e coros de vozes femininas da responsabilidade das Crystal Mountain Singers, Carmen Simões (Ava Inferi), Sophia Vieira (Cinemuerte), que já havia participado em Memorial no tema Luna, e Patrícia Andrade (The Vanity Chair). Destaque ainda para a óptima produção, cortesia de Tue Madsen, dando o seu contributo para a viciante combinação de elementos apresentados naquele que se inclui nos melhores álbuns editados pelos Moonspell até à data.

http://www.moonspell.com/
http://www.myspace.com/moonspell

Warrel Dane – Praises To The War Machine

Warrel Dane

Quando um músico estabelecido numa das bandas mais respeitadas dentro do seu género decide lançar um álbum a solo, qualquer fã espera ansiosamente contra a incerteza do que poderá ser o resultado na esperança que este não seja um desastre completo. Normalmente, uma de duas coisas acontece: ou o álbum é demasiado semelhante ao trabalho já desenvolvido na própria banda ou é uma mudança radical para uma sonoridade completamente diferente. Praises To The War Machine, primeiro lançamento em nome próprio de Warrel Dane, vocalista dos Nevermore, é um álbum que se enquadra bem no meio dessas duas situações, sendo consideravelmente diferente daquilo que a banda tem criado ao longo da sua carreira mas ao mesmo tempo não se afastando muito do som característico para o qual o vocalista tem contribuído com todo o seu imenso talento. A maioria dos fãs poderão ficar descansados em saber que esta estreia, apesar de possuir uma identidade diferente daquela a que os Nevermore nos têm habituado, está ao nível dos padrões de qualidade que seriam expectáveis de uma personalidade como é o seu vocalista. Não obstante, alguns fãs da banda poderão sentir-se um pouco desiludidos por não encontrarem alguns dos atributos conhecidos da banda neste trabalho. Tirando já qualquer dúvida, trata-se de um álbum de Metal mas que assenta mais em bons e memoráveis riffs e uma escrita de canções sólida do que em habilidade técnica e músicas com estruturas progressivas. Alguns dos elementos expectáveis estão presentes mas existe muito território inexplorado anteriormente, traduzindo-se num álbum muito melódico onde pontificam algumas guitarras bastante pesadas e bombásticos riffs. Apesar do trabalho dos músicos convidados para esta aventura do Sr. Dane ser irrepreensível, havendo até alguns solos de excelente qualidade para qualquer fã de virtuosismos “guitarrísticos”, o destaque vai todo para a voz, o que acaba por ser um ponto favorável finalmente ouvir o vocalista a comandar a música em vez de ter o centro das atenções dividido com outros músicos igualmente talentosos, como acontece em Nevermore. Ao longo do álbum somos levados pela versatilidade de um dos melhores vocalistas da cena actual, desde as melodias cantadas de modo mais suave até aos vocais mais rasgados, com o seu característico registo emotivo e pleno de sentimento, que aqui encontram terreno fértil para se expandirem, num trabalho que é também mais intimista do que o habitual na sua banda. Acompanhado por músicos como Matt Wicklund (guitarra, ex-Himsa), Peter Wichers (guitarra, ex-Soilwork) e Dirk Verbeuren (bateria, Soilwork), o álbum conta ainda com o brilho especial dos guitarristas Jeff Lomis (Nevermore) e James Murphy (Death, Testament, Obituary) que participam com solos, e a inclusão de uma cover dos Sisters Of Mercy (Lucretia My Reflection), numa versão bem mais pesada, e ainda uma versão para a música Patterns de Paul Simon onde apenas “sobrou” a letra da versão original. Um álbum que vale a pena conferir.

http://www.warreldane.com/
http://www.myspace.com/warreldane

the_passenger





Moonspell – Scorpion Flower

22 05 2008

Novo videoclip de Moonspell. Será que é desta que o tempo volta para trás?

FF